sexta-feira, 6 de julho de 2007

Campanhã será estação de Alta Velocidade

Ana Paula Vitorino, Seretária de Estado dos Transportes com a pasta da Alta Velocidade anunciou a entrada do comboio de alta velocidade no Porto através da Ponte São João. A ponte São João é de via dupla e hoje recebe todo o tipo de tráfego desde duas familias de suburbanos do Grande Porto até aos Regionais Expresso de Coimbra, Intercidades e Alfa Pendulares. Todo o tráfego de mercadorias para o sul utiliza aquele acesso.
A justificação para tal é o interface com o elétrico ligeiro do Porto e autocarros suburbanos. A estação já não poderá ser mais ampliada uma vez que foi recentemente alvo de obras que lhe conferiram um novo feixe de linhas para os serviços de longo curso das linhas do Douro (até Pocinho) e Minho (até Valença/Vigo). Todas as infrra-estruturas existentes foram também remodeladas embora muitas das alas da estação esrejam ainda encerradas. No espaço irá nascer também uma residência de estudantes dada a sua localização estratégica na cidade do Porto.
Será de esperar que, numa lógica de contenção e igualdade de critérios, em Lisboa se adopte o mesmo sistema até porque, comparativamente, a estação do Oriente não apresenta fluxos de passageiros ou comboios tão intensos quanto a de Campanhã. Para tal contribuirá decisivamente o facto da estação do Oriente ter sido pensada de raíz enquanto que a de Campanhã surge da adaptação ao anterior edificio e lay-out.
Mas fica a noticias vinculada on-line pelo "Dinheiro Digital"


Barreiro fabricará equipamentos da rede TGV

A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, anunciou que as oficinas para a construção dos equipamentos da rede de alta velocidade vão localizar-se no Barreiro, na margem Sul do Tejo. «As oficinas para a alta velocidade vão localizar-se no Barreiro», afirmou Ana Paula Vitorino durante a sua intervenção na sessão do painel «Frentes de Infra-estruturas - Novos Caminhos com o TGV», integrado no Fórum da Trienal de Arquitectura de Lisboa 2007.
Na ocasião, a secretária de Estado garantiu que caso o futuro aeroporto de Lisboa não venha a localizar-se na Ota, a estação de alta velocidade programada para o interior da infra-estrutura aeroportuária não será construída.
«Caso se opte por outra localização [para o novo aeroporto de Lisboa], não se fará a estação na Ota«, assegurou Ana Paula Vitorino, acrescentando que se a escolha de localização da nova aerogare recair sobre Alcochete, na margem Sul do Tejo, »terá de ser considerado um ramal de ligação da linha de alta velocidade ao aeroporto«.
Referindo-se à linha de alta velocidade Lisboa-Porto, que deverá estar concluída em 2015, a secretária de Estado disse que a entrada no Porto será efectuada através da Ponte de São João, sendo a estação da Campanhã a »grande estação«, uma vez que é »o grande interface de transporte da Área Metropolitana do Porto«.
No entanto, conforme explicou, esta obra vai exigir a »ampliação, adaptação e criação de novos acessos« à estação da Campanhã.
Na linha Lisboa-Porto está também prevista, de acordo com a governante, uma ligação ao aeroporto Sá Carneiro, à semelhança do que está a ser pensado para a linha Porto-Vigo.
Quanto à localização da estação de alta velocidade de Lisboa, a governante voltou a afirmar que a localização não pode ser definida enquanto não houver »um interlocutor« na autarquia Lisboeta.
Para depois das eleições intercalares de Lisboa, agendadas para 15 de Julho, fica também a decisão sobre a inclusão do modo rodoviário na Terceira Travessia do Tejo.
Diário Digital / Lusa

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